quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Malparado na habitação já supera os 1,9 mil milhões

As famílias portuguesas continuam a enfrentar dificuldades em pagar a prestação da casa. O crédito malparado na habitação nunca foi tão elevado.

Os dados do Boletim Estatístico de Dezembro do Banco de Portugal, hoje divulgados, mostram que no mês de Outubro o crédito malparado na habitação e no consumo voltou a subir e a bater novos recordes.

Estes números reflectem uma maior dificuldade das famílias portuguesas em cumprirem os seus encargos financeiros, numa altura em que a taxa de desemprego continua a subir e as dificuldades económicas se espelham nas carteiras dos consumidores.

Portugueses retiram mil milhões dos depósitos

Outra tendência que se verifica é a pouca atractividade dos depósitos na captação das poupanças das famílias. Os números do Boletim Estatístico mostram que em Outubro foram retirados cerca de mil milhões de euros dos depósitos.

Para este levantamento de dinheiro poderá ter contribuído o facto das remunerações dos depósitos terem vindo a cair abruptamente desde o início do ano, acompanhando a queda das taxas Euribor.

Contas feitas, os portugueses tinham aplicado em Outubro um total de 114,2 mil milhões de euros.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

GE Money suspende a concessão de crédito

Desde o passado mês de Novembro, a GE Money deixou de conceder crédito em Portugal. Caso necessite efectuar uma renegociação ou reforço do empréstimo que tem a decorrer com a GE Money, entre em contacto connosco.

Aproveitamos igualmente para referir que a partir do dia 1 Janeiro de 2010, o Banco de Portugal estabeleceu taxas máximas para o crédito pessoal, crédito automóvel e cartões de crédito.

Os juros máximos que as instituições vão poder cobrar no crédito pessoal vão ser de 19,6%, no crédito automóvel de 16,1%, e nos cartões de crédito de 32,8%.

As novas regras que limitam os juros para evitar situações de usura e abuso vão entrar em vigor no dia 1 de Janeiro de 2010.

Aproveite esta oportunidade para renegociar os seus cartões de crédito, mesmo que a sua prestação mensal seja baixa, dado que poderá obter uma poupança significativa nos juros pagos.

Em caso de dúvida não hesite em contactar-nos..

domingo, 13 de dezembro de 2009

Prémio do seguro de vida no crédito à habitação mais justo

Entrou em vigor no passado dia 10-12-2009 o decreto-lei o qual prevê que o capital seguro, seja actualizado ao do capital em dívida. Assim, a seguradora passa a ser obrigada, a fazer reflectir a actualização no prémio a pagar pelo consumidor.

“Antigamente o capital, antes de entrar em vigor o diploma, era fixado no momento em quer era celebrado o contrato de seguro de vida e do crédito à habitação e depois não era alterado”, explica Carla Oliveira, da Deco.

Contudo, a jurista refere que não são de esperar grandes diferenças. “Com esta medida, efectivamente, o processo acaba por ser mais justo, mas não podemos dizer que irá provocar uma descida substancial e imediatamente visível nos prémios do seguro. Porque, por um lado, o capital amortizado vai decrescendo ao longo da esperança de vida do contrato de crédito, mas, por outro, o risco também vai aumentando, desde logo porque a idade da pessoas também vai aumentar”.

O diploma, publicado em Setembro, pretende assegurar que não sejam impostos aos consumidores, seguros de vida com condições que ultrapassem as necessidades dos bancos em salvaguardar os seus créditos.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Taxas máximas no crédito a partir de Janeiro 2010 (usura)

Juros de empréstimos para consumo com taxas limitadas a 19,6%

O Banco de Portugal anunciou os limites máximos de juros que a banca poderá cobrar no crédito ao consumo.

Créditos pessoais, crédito automóvel e cartões de crédito vão ter novos limites a partir de 1 de Janeiro.

É já a partir de 1 de Janeiro que as taxas cobradas pelos bancos nos diferentes tipos de crédito ao consumo, como o crédito pessoal, crédito automóvel, cartões de crédito, linhas de crédito e descobertos bancários, passam a ter novos limites.

O Banco de Portugal publicou ontem os limites máximos de juros que a banca poderá cobrar. Nos créditos pessoais o limite máximo aplicado para todos os contratos celebrados no início do ano será de 19,6%. Já os cartões de crédito poderão ter juros de 32,8% e o crédito automóvel 16,1%. Os juros cobrados pelos bancos vão estar sujeitos a taxas máximas que serão revistas trimestralmente, avançou em comunicado a instituição liderada por Vítor Constâncio.

A nova norma para taxas de juro no crédito ao consumo, que pretende combater eventuais práticas de usura, considera "usurário o contrato de crédito cuja TAEG [encargo total para o cliente] exceda em um terço a TAEG média praticada no mercado pelas instituições de crédito ou sociedades financeiras no trimestre anterior".

No que respeita ao crédito pessoal, os contratos com destino à "educação, saúde e energias renováveis" terão uma taxa de TAEG máxima de 8,7%, os contratos para "locação financeira de equipamentos", 6,3% e os "outros créditos pessoais" estão limitados a 19,6%.

Os contratos para o crédito automóvel poderão cobrar no máximo 8% quando destinados à locação financeira de veículos novos (um regime segundo o qual o utilizador paga um montante mensal durante o período estabelecido e findo o qual tem a opção de comprar o carro pelo valor restante), e de 10,3% para os veículos usados. Já nos contratos com reserva de propriedade (o usual crédito automóvel) para carros novos, os juros máximos serão de 11,5% e nos carros usados estão limitados a 16,1%.

Já no caso dos cartões de crédito, contas correntes bancárias e facilidades de descoberto poderá ser cobrado um máximo de 32,8% em juros, estipulou o supervisor.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Proteja o seu crédito da subida de juros

Para o crédito à habitação, e não só, aqui ficam cinco opções a considerar.


"Não há mal que sempre dure nem bem que nunca se acabe", já dizia o ditado. Em Novembro de 2008, a taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada no crédito à habitação em Portugal, atingia o valor médio de 4,295%. Hoje ronda os 0,993% o que, em termos práticos, se resume numa palavra: poupança. Para um crédito à habitação de 150 mil euros, a 30 anos, com um ‘spread' de 1%, a poupança ultrapassa os 240 euros mensais. Mas é importante alertar que "estamos a viver um período de excepção, um período de benefício", lembra João Martins, director-geral da MaxFinance. Um dado é certo: as taxas Euribor vão voltar a subir em 2010, resta saber quanto. O mercado de futuros sobre a Euribor a três meses- a única para a qual existem futuros- perspectiva uma subida de 48 pontos base até Junho, e de 78 pontos base até Setembro e de 109 pontos base até Dezembro. Para prevenir futuros dissabores no seu orçamento familiar, o Diário Económico contactou os especialistas e deixa-lhe cinco opções a considerar.


1 - Amortizar
Esta é a opção ideal caso tenha capital disponível para o fazer. As amortizações parciais do montante em dívida diminuem, por norma, o valor da prestação mensal, embora possa solicitar junto do seu banco a diminuição do prazo de pagamento do empréstimo, em alternativa. É necessário não esquecer que, em poucos casos será tão correcta a expressão "tempo é dinheiro". Com as novas regras para o crédito à habitação, lançadas este ano pelo Banco de Portugal, amortizar parcialmente a sua dívida tornou-se menos dispendioso. A comissão cobrada pelo banco não pode exceder os 0,5% do capital amortizado caso tenha taxa variável, e 2% no caso de taxa fixa.

2 - Renegociar o ‘spread'
"Se achar que consegue uma melhoria, tente renegociar o ‘spread'", aconselha Vinay Pranjivan, economista da Deco. Nos últimos meses, os bancos têm vindo a compensar a descida abrupta dos indexantes do crédito à habitação - as taxas Euribor - com ‘spreads' mais altos para os novos contratos. Com as taxas Euribor nos actuais níveis a pressão dos ‘spreads' mais altos no orçamento familiar é mínima mas, quando as taxas de juro voltarem a subir, um ‘spread' de 2% vai começar a pesar nas contas familiares. Caso o seu bancos não se mostre receptivo a uma diminuição do ‘spread', aproveite a concorrência que existe no sector e peça simulações junto de vários bancos.

3 - Mudar para um indexante mais longo
Se tem o seu crédito indexado à Euribor a três ou seis meses, pode sempre considerar a opção de mudar para um indexante mais longo, no caso, a taxa Euribor a 12 meses. Desta forma ganha tempo, uma vez que o seu crédito só irá incorporar a subida das taxas mais tarde. No entanto, nos primeiros meses passará a pagar mais pelo seu crédito, já que a Euribor a 12 meses é sempre mais elevada que as restantes. O banco poderá cobrar-lhe custos administrativos por esta alteração.

4 - Mudar para taxa fixa
"Esta é uma opção para quem tenha a forte convicção de que as taxas Euribor vão subir muito nos próximos anos", explica Vinay Pranjivan. E o economista alerta ainda que quem optar por esta solução "tem que ter a noção que pode não compensar". A taxa fixa não acompanha as alterações de mercado, oferecendo assim a tranquilidade de saber com o que conta. Contudo, actualmente as taxas fixas comercializadas pelos bancos rondam os 3,9%, 4,45% e 6% para três, cinco e 10 anos, respectivamente. Ou seja, esta é uma opção a analisar caso considere que o seu indexante (mais ‘spread') vai ultrapassar estes valores nos próximos três, cinco e 10 anos.


5 - Consolidar créditos
A consolidação de créditos só é aconselhável para quem preveja dificuldades no pagamento de créditos. Esta opção permite baixar a prestação mensal mas, no final, paga mais juros.

As melhores formas de fazer render o subsidio de natal

Com o final de Novembro, chega o tão desejado subsídio de Natal. Na prática, em vez de um, os trabalhadores por conta de outrem recebem dois ordenados. Se for um casal, é um pequeno "euromilhões". Dinheiro que, habitualmente, já tem destino: as prendas, tanto...

O Natal está a chegar. E, para muitos portugueses, o subsídio já está na conta. Parte tem como destino as prendas para família e amigos, mas sobra sempre um dinheiro extra. O que fazer? Conheça as melhores propostas para o colocar a render.


Com o final de Novembro, chega o tão desejado subsídio de Natal. Na prática, em vez de um, os trabalhadores por conta de outrem recebem dois ordenados. Se for um casal, é um pequeno "euromilhões". Dinheiro que, habitualmente, já tem destino: as prendas, tanto para a família como para os amigos. Mas uma boa gestão do orçamento permite sempre alguma poupança. Então, o que fazer com esse excesso? Há muitas opções, todas elas capazes de gerar retornos interessantes.

Desde os "tradicionais" depósitos a prazo, passando pelos certificados de aforro, e outros produtos de poupança e investimento, são vários fins que pode dar ao subsídio. Especialmente se a este somar outras poupanças que tenha conseguido amealhar ao longo do último ano, já que com a queda das taxas de juro, para mínimos históricos, a generalidade das famílias viu o rendimento disponível crescer. Como? A prestação da casa baixou.

Porque não juntar esse dinheiro ao do 14º mês e utilizá-lo para amortizar a dívida que tem no banco com o seu crédito à habitação? O Negócios calculou o impacto de uma redução de 2.500 euros num empréstimo de 100 mil euros, para um prazo de 30 anos, e com um "spread" de 0,7%. À semelhança de muitas outras famílias em Portugal, o juro a pagar está indexado à Euribor a seis meses, neste caso a média de Novembro.

Por mês, vai gastar menos 8,88 euros. É pouco. Mas a poupança tem de ser vista num prazo mais longo. Ao final de um ano, conseguirá poupar mais de 100 euros, e como diminui o capital em dívida, quando os juros subirem o impacto será menor no seu rendimento. Mesmo assim, não lhe pareceu interessante? Então compare com os retornos que consegue com um depósito ou um certificado de aforro.

Dado o actual contexto de taxas de juro, a generalidade dos produtos de poupança com baixo risco, ou mesmo sem risco, é baixa. Daí que estes sejam menos apelativos. É o que acontece com os certificados, cuja rendibilidade está dependente da evolução da Euribor a três meses, indexante que tem vindo a fixar novos mínimos históricos.

Neste cenário, aplicar os mesmos 2.500 euros neste produto de poupança iria gerar um ganho de pouco mais de 21 euros, isto assumindo a manutenção da taxa aplicada aos certificados que em Dezembro será de 0,875% para as novas subscrições. Contudo, se o seu objectivo for o de investir no longo prazo, pode ser uma hipótese a considerar, até porque ao contrário doutras aplicações, neste é premiada a fidelidade.

Também nos depósitos a prazo as aplicações de três ou mais anos surgem como as mais apelativas. No melhor dos casos, conseguirá remunerações brutas anuais de quase 4%, mas o retorno cai para quase metade, isto se esses mesmos 2.500 euros foram aplicados em poupanças a um ano.

Contas feitas, no limite, conseguirá uma mais-valia com esta aplicação que mais não dá que para uma das muitas prendas do Natal de 2010. Retorno idêntico terá com os fundos de tesouraria, uns dos preferidos dos portugueses. Neste caso, o risco do investimento existe. Mas é baixo, já que estes fundos "apostam" essencialmente em instrumentos financeiros de curto prazo, como papel comercial, depósitos no mercado monetário interbancário, e bilhetes do tesouro.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Reuna todos os seus créditos, obtenha liquidez adicional e poupe dinheiro todos os meses

Por norma, a taxa de juro cobrada nos créditos ao consumo, automóvel e outros créditos de curto prazo, rondam 23% para o crédito ao consumo, 12% para o crédito automóvel e 20% para os cartões de crédito.

Por conseguinte, estas elevadas taxas pesam consideravelmente nos orçamentos mensais, obrigando as famílias a uma verdadeira "ginástica financeira" para chegar ao final do mês.
Em alguns casos, esta situação agrava-se, começando a surgir prestações em atraso, com todas as consequências que esta situação acarreta.

Solução?
Consolidar todos os empréstimos num único, podendo inclusive solicitar um reforço de crédito (liquidez adicional), reduzindo substancialmente a prestação mensal:
- A taxa de juro do crédito consolidado é substancialmente inferior às taxas de juro acima referidas;
- O prazo de amortização dos empréstimos poderá ser aumentado para gerar poupança
- O período para amortização do crédito poderá ser menor, caso as poupanças sejam reinvestidas na amortização do mesmo.

Em suma, aumenta o seu nível de poupança, garante o reequilíbrio do seu orçamento e gere melhor as suas despesas.

Se assim o pretender faça aqui a simulação.